quarta-feira, 8 de junho de 2011

17º GRITO DOS EXCLUÍDOS

Pela vida grita a TERRA... Por direitos, todos nós !

A Contradição se faz cada vez mais evidente: de um lado a compulsão do crescimento e do consumo; de outro profundas diferenças socioeconômicas. A carta enciclica Populorum Progressio de Paulo VI, em 1971, já nos apontava esse desequilíbrio insustentável: progresso tecnológico sem desenvolvimento integral. Esse é o legado do projeto da civilização humana, especialmente a partir da revolução industrial.


O crescimento matemático, calculista e compulsivo devasta, agride e polui a Terra e os recursos naturais. O planeta golpeado, hoje grita por suas feridas. Crescimento que concentra renda e riqueza, por uma parte e, por outra, provoca a exclusão social e refugiados climáticos.

Semelhante cenário vem marcado por crises agudas: umas relacionadas ao empobrecimento dos ecossitemas e aos riscos crescentes para as diversas formas de vida; outras relacionadas a vida e aos direitos dos seres humanos.


Na medida em que se extermina uma espécie de vida, a própria existência humana diminui de qualidade. è isso que explica o lema do 17º Grito dos Excluídos, pela vida grita a terra... por direitos todos nós! Isso significa que, na semana da Pátria deste 2011, as lutas, festas e mobilizações do 7 de setembro se revestem, silmultaneamente, de um carárter nacional e global. Aqui não bastam as reformas, nem as políticas compensatórias, é necessário pensar em verdadeiras políticas públicas de inclusão.


Nessa crise ou transição de paradigma civilizatóri, o grande desafio é passar de um modelo de exploração, que visa tirar o máximo de lucro da natureza e da força humana, a um novo modelo de cuidado, preservação e cultivo da vida, que prima pela convivência justa, solidária e fraterna, em relações de convivência com as emais formas de existência, permitindo que a terra se converta numa fonte perene de vida.


Nesta perspectiva, se entrelaçam as visões local e global. Em nível local, prevalece a necessidade de apoiar e fortalecer todas as iniciativas populares que buscam reciclar e reorganizar a relação dos seres humanos com biodiversidade do Planeta. Em nível global somos convidados a uma rede de solidariedade, onde os direitos básicos dos seres humanos se complementam com políticas amplas e abragentes de preservação e respeito ao meio ambiente, priorizando odesenvolvimento sustentável.


A consciencia da cidadania ganha dois aspectos inseparáveis: a soberania nacional, nas comemorações do dia da Independência , não pode esquecer que sosmo antes de tudo cidadãos do planeta terra.
(fonte: coordenação do grito, jornal março 2011, nº 50 ano 17)

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